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09/05/2018

  • Erlon Martins Tostes

Gerenciamento de Crônicos

Gestão de crônicos: o que é e como fazer?

São consideradas doenças crônicas aquelas que possuem uma longa duração e de lenta progressão que podem causar danos à saúde. As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) se desenvolvem no decorrer da vida de um indivíduo e são consideradas um sério problema de saúde pública. Esses problemas possuem variadas causas, sendo resultado de diversos fatores. Por serem um risco à vida, o gerenciamento de pacientes crônicos se torna tão importante e essencial.

O que é gerenciamento de pacientes crônicos?

O gerenciamento de pacientes crônicos se refere a todo gerenciamento feito no cuidado ao paciente em relação a doenças que possuem uma longa duração ou lenta progressão. Nesse sentido, o profissional faz o acompanhamento da jornada do paciente, avaliando a necessidade da prescrição de exames, medicações, entre outros pontos essenciais para a manutenção da saúde do usuário. 

Estabelecendo uma prática assistencial que visa a promoção, prevenção e recuperação da saúde, faremos o  gerenciamento de pacientes crônicos de doenças muito comuns na população, como:  

  • Hipertensão e doenças cardiovasculares; 

  • Doença pulmonar obstrutiva crônica;  

  • Osteoporose;  

  • Mal de Parkinson;  

  • Doença de Alzheimer;  

  • Asma;  

  • Diabetes;  

  • Derrame cerebral;  

  • Câncer; 

  • Depressão;  

  • Fibromialgia, entre outras.

Essas doenças exigem um cuidado e acompanhamento diferenciado, já que possuem características diferentes de outros problemas. Por serem de longa duração ou para a vida toda, exigem também um cuidado com o psicológico, entendendo suas necessidades e auxiliando no modo como ele irá gerenciar aquele problema fora do ambiente hospitalar.

Esse tratamento mais próximo irá coordenar o cuidado em toda a sua integralidade, melhorar a experiência do paciente, estimular cuidados, promover a continuidade do tratamento, aumentar a segurança do paciente.

A gestão de crônicos, portanto, visa administrar a saúde desses pacientes, evitar complicações futuras e, em muitos casos, incentivar a qualidade de vida. Cabe ressaltar ainda os pacientes com doenças terminais, em que o foco transita gradualmente da proposta de cura para os cuidados paliativos. Ter os dados sobre esses pacientes e saber lidar com eles compõem o pilar central da gestão de crônicos complexos.